Wolf-Dietrich Wilcke

Wolf-Dietrich Wilcke
Wolf-Dietrich Wilcke
Wilcke durante a Segunda Guerra Mundial
Nascimento 11 de março de 1913
Schrimm, Posen, Prússia, Alemanha
Morte 23 de março de 1944 (31 anos)
perto de Schöppenstedt, Baixa Saxônia, Alemanha
Progenitores Mãe: Hertha von Schuckmann
Pai: Hans Wilcke
Serviço militar
País  Alemanha Nazi
Serviço Reichsheer (1934–35)
Luftwaffe (1935–44)
Legião Condor (1939)
Anos de serviço 1934–44
Patente Coronel
Unidades Jagdgruppe 88
Jagdgeschwader 53
Jagdgeschwader 3
Comando III./JG 53, JG 3
Conflitos Guerra Civil Espanhola
Segunda Guerra Mundial
Condecorações Cruz Germânica
Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro com Folhas de Carvalho e Espadas

Wolf-Dietrich Wilcke (Schrimm, 11 de março de 1913 — perto de Schöppenstedt, 23 de março de 1944) foi um piloto alemão da Luftwaffe durante a Segunda Guerra Mundial. Voou em 732 missões de combate, nas quais abateu 162 aeronaves inimigas, o que fez dele um ás da aviação. Ele alcançou a maior parte das suas vitórias na Frente Oriental, e 25 vitórias na Frente Ocidental, incluindo quatro bombardeiros pesados quadrimotor.

Nascido em Schimm, na província de Posen, Wilcke voluntariou-se para cumprir serviço militar na Reichswehr do Terceiro Reich, em 1934.[Notas 1] Tendo servido inicialmente na Heer (Exército), foi transferido para a Luftwaffe (Força Aérea) em 1935, onde recebeu treino de voo e, posteriormente, foi colocado na Jagdgeschwader "Richthofen" em Abril de 1936. Depois de cumprir serviço como instrutor de pilotagem de caças, ele voluntariou-se para prestar serviço na Legião Condor, durante a Guerra Civil Espanhola, em 1939. De volta à Alemanha, foi nomeado Staffelkapitän do 7. Staffel da Jagdgeschwader 53 (JG 53). Depois do despoletar da Segunda Guerra Mundial, ele obteve a sua primeira vitória aérea no dia 7 de Novembro de 1939. No dia 18 de Maio de 1940, durante a Batalha de França, foi abatido e feito prisioneiro de guerra. Após o armistício entre a Alemanha e a França, foi libertado e nomeado Gruppenkommandeur do III. Gruppe da JG 53, durante a Batalha de Inglaterra, conseguindo abater 10 aeronaves inimigas nos céus britânicos.

Wilcke foi depois destacado para prestar serviço na Operação Barbarossa, a invasão da União Soviética. Nesta operação, após atingir a marca de 25 vitórias, foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro no dia 6 de Agosto de 1941. Em Setembro de 1941, foi enviado para o teatro de guerra do Mar Mediterrâneo, onde conseguiu alcançar mais vitórias. No final do Maio de 1942, ele foi transferido para o quartel-general da Jagdgeschwader 3 (JG 3), e em Agosto foi nomeado como Geschwaderkommodore. Depois da sua centésima vitória, no dia 6 de Setembro, foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro com Folhas de Carvalho. Durante a Batalha de Stalingrado, no dia 17 de Dezembro, ele alcançou a sua vitória número 150. No dia 23 de Dezembro de 1942, foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro com Folhas de Carvalho e Espadas, tendo já 155 vitórias aéreas. Após receber esta condecoração, ficou proibido de voltar a pilotar em combates aéreos. Contudo, Wilcke ocasionalmente ainda descolava para ir em missões de combate e, no dia 23 de Março de 1944, voando em plena Defesa do Reich, ele alcançou a sua 162ª e última vitória, sendo morto em combate por caças P-51 Mustang das Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos, perto de Schöppenstedt, na Baixa Saxónia.


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